CONSCIÊNCIA NEGRA: Câmara reconhece a importância de uma educação antirracista ao participar de festejos quilombolas em Poconé

por Marcio Camilo da Cruz publicado 21/11/2022 11h40, última modificação 21/11/2022 11h41

A Câmara de Cáceres esteve presente nas festividades do Dia da Consciência Negra (20 de Novembro), na Comunidade Quilombola Nossa Senhora do Chumbo, no distrito de Poconé-MT. A programação contou com uma série de atividades culturais e reflexões sobre negritude e combate ao racismo estrutural. 

O evento XV Consciência Negra no Quilombo de Chumbo, é realizado há décadas por comunidades quilombolas da região. A Câmara foi representada pela vereadora professora Mazéh Silva (PT), que entregou Moção de Agradecimentos às primeiras pessoas que deram início aos festejos. 

"Eles começaram há 15 anos, com poucas coisas, e hoje o evento tem o tamanho que tem graças ao empenho das comunidades quilombolas de Poconé", acrescenta a parlamentar. 

Público nos festejos no Quilombo do Chumbo

Mazéh explica que nessas comunidades é desenvolvido um trabalho para capacitar professores em educação antirracista. Desse modo, o apoio da Câmara a esse tipo de evento demonstra que o parlamento está atento à diversidade de pautas que demandam uma cidade como Cáceres, cuja a maioria da população é negra. 

"A importância da Câmara de participar é mostrar o interesse pela pauta antirracista, e valorizar o trabalho que já é feito por professores em Cáceres. É uma maneira de dar visibilidade a essas pessoas, de dar visibilidade a data da Consciência Negra", enfatiza Mazéh.

Alunos apresentam trabalhos antirracista durante festejos na Comunidade Quilombo do Chumbo

Ela ressalta que eventos como esse só fortalecem a luta e representatividade e o pertecimento do povo negro, e da identidade brasileira com um todo, já que, conforme a parlamentar, "a população e o estado brasileiro precisam enfrentar o racismo estrutural, que se apresenta em todos os espaços , inclusive na Câmara Municipal". 

O EVENTO 

O evento contou com professores e diversos movimentos sociais ligados à luta contra o racismo e pelos direitos humanos. 

"As atividades desenvolvidas foram falas reflexivas, apresentações culturais das escolas quilombolas, em que professores antirracistas, a partir das leis 10.639 e 11.645, levaram apresentações, como mostras de trabalhos, cartazes e danças, como o siriri, que remetem a cultura afro-brasileira. Foi um momento muito rico da comunidade", relata a vereadora Mazéh. 

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Por Marcio Camilo
Imprensa Câmara de Cáceres